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Bem-Estar Animal | Novo Abrigo Na Liberdade Melhores Condições Para os Gatos de Rua

Fotos: Francisco Melim | Texto: Catarina Peixoto

ATRAVÉS DE UM PROTOCOLO COM A JUNTA DE FREGUESIA DE BENFICA E A OFICINA CRIATIVA DA ASSOCIAÇÃO CAD TÊM SIDO FORNECIDEOS NOVOS ABRIGOS PARA GATOS EM LISBOA. CAMPOLIDE RECEBEU O SEU PRIMEIRO NO BAIRRO DA LIBERDADE. 

Bairro da Liberdade, em Campolide, possui há bastante tempo dois abrigos
improvisados na 2.ª Rua Particular, que se estimam existirem há cerca de
cinco anos. Há dois meses, no entanto, esta rua recebeu um abrigo novo concebido e construído pela Oficina Criativa da Associação CAD (Calhariz Apoio Direto), em colaboração com a Junta de Freguesia de Benfica. Este foi o primeiro abrigo do género em Campolide e “temos o objetivo de ter mais uns quatro ou cinco ao longo da freguesia”, conta-nos Cátia Costa, Vogal do Pelouro de Bem-estar Animal, revelando que os novos abrigos já foram encomendados. Infelizmente, dias depois de ser colocado, o abrigo apareceu destruído.

As cuidadoras, Flor e Isabel, não se deixaram abater e reconstruíram-no, mas é com pesar que revelam que “isso acontece um pouco por todas as vinte quatro freguesias de Lisboa, a intolerância das pessoas aos animais errantes.” Para além do desafio que é manter a colónia controlada, maior é a dificuldade na gestão dos abrigos e das pessoas à volta dos mesmos, para que os aceitem, não os destruam nem os danifiquem e que não façam mal aos animais. “É uma constante, infelizmente, as ameaças aos animais e as ameaças às cuidadoras”, revela-nos Cátia Costa, indicando que está pensado, para evitar estas situações no futuro, as cuidadoras passarem a usar um colete visível, de forma a estarem identificadas.

Isabel foi quem começou a cuidar dos animais desta rua através da Casa
dos Animais de Lisboa (CAL) há cerca de cinco anos e partilha com dedicação que “no fundo, o nosso papel aqui é ajudar todos em geral, a população. Se não fossemos nós, ainda cá estavam trinta ou quarenta gatos,
sem serem esterilizados, doentes, com fome”. Neste momento, o número de
animais das colónias desta rua diminuiu para metade e isso é fruto do
programa CED – Captura, Esterilização, Devolução, em funcionamento
de forma oficial desde 2018. Graças ao programa CED e à intervenção da
Junta de Freguesia e das cuidadoras, além da redução do número de gatos
errantes, também foram melhoradas as condições dos que já existem.

No primeiro abrigo, renovado, encontram-se atualmente quatro animais:
duas fêmeas e dois machos. Flor, a responsável por cuidar e alimentar “estes meninos”, deixa. comida e água limpa de dois em dois dias. Mais acima, Isabel faz o mesmo com o abrigo do qual é responsável e para
o qual aguarda, expectante, a chegada do novo abrigo. O papel de primeira linha das cuidadoras é fundamental para identificar e sinalizar quando há um animal doente ou ferido. O aviso é feito à Junta de Freguesia, que recolhe o animal e o leva para a CAL, onde é tratado. Posteriormente, o animal volta a ser libertado no seu local original. Cátia Costa deixa o alerta para um problema gravíssimo relacionado com os animais domésticos que os tutores deixam andar na rua e que, não estando esterilizados, têm ninhadas que depois são deixadas nos abrigos.

Isabel apela ainda para a necessidade de ajuda a nível de alimentação,
pois parte da mesma sai do bolso das cuidadoras. A Junta de Freguesia ajuda numa parte, “mas nunca é suficiente”. Se quiser ajudar estes gatinhos,
pode contribuir com alimentação, que pode deixar na Junta de Freguesia,
no Palácio Laguares. Eles irão, com certeza, agradecer-lhe.

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